26 de jan. de 2009

Você é capaz de perdoar qualquer coisa?

Em uma conversa casual surgiu o assunto da minha nova postagem... a dificuldade que eu, e muitas outras pessoas, temos para perdoar. A pessoa com a qual conversava disse que, era capaz de perdoar e esquecer completamente, e eu achei isso admirável. Mas surgiu a indagação: Você é capaz de perdoar qualquer coisa?
Vejamos uma das definições de perdão, sendo que com esta me identifico mais.
"O perdão é um processo mental ou espiritual de cessar o sentimento de ressentimento ou raiva contra outra pessoa, decorrente de uma ofensa percebida, diferença ou erro, ou cessar a exigência de castigo ou restituição.
O perdão é o esquecimento completo e absoluto das ofensas, vem do coração é sincero, generoso e não fere o amor próprio do ofensor. Não impõe condições humilhantes tampouco é motivado por orgulho ou ostentação. O verdadeiro perdão se reconhece pelos atos e não pelas palavras."

Pelo prisma da psicologia, "a falta de perdão ou não perdoar-se, age como um veneno em nosso organismo, liberado em pouca quantidade, mas constante. Vai armazenando sujeiras que se acumulam. Quando percebemos, talvez em alguns casos, é tarde demais. E, toda essa "sujeira" que fica impregnada pela mágoa passa a criar raízes por todo o nosso corpo. Por todo o nosso ser e nos causa grandes danos físicos e emocionais." Mas a medida que perdoamos verdadeiramente, começaremos a sentir um bem estar muito grande e uma leveza tão profunda como nunca sentimos antes.
E agora? O que será de mim? Enquanto algumas pessoas estão com o coração leve e uma saúde boa, porque não acumularam "sujeiras" no organismo, eu estou aqui sem conseguir esquecer certas ofensas, certas dívidas, certas diferenças...
Aceito tudo que foi escrito acima, mas eu não consigo ser tão nobre a ponto de esquecer completamente certas coisas, e agir como se nada tivesse acontecido. Certas atitudes, ou a falta delas, marcam, modificam a vida dos outros para sempre. Já fizeram isso comigo, e eu com certeza, mesmo que sem querer, já fiz também com outras pessoas...
O máximo que consigo, em alguns casos, quando há traição (de qualquer tipo), quando há mentiras que me prejudicam muito... é desculpar. Se pudesse fracionar o "perdão", a desculpa seria a metade do todo. Isso eu até consigo fazer: desculpar. Ou seja, olhar para a pessoa, depois que esta se justificou e se arrependeu, e não sentir raiva, nem vontade de estrangular. Mas certas coisas não dá simplesmente para esquecer... senão seria muito simples, seria um incentivo para que fosse cometida a mesma falta novamente. A vida não é um caderno, onde escrevemos a lápis e depois é só apagar. Até no caderno ficam marcas e impressões da escrita, mesmo depois de apagada... Mas é claro que procuro não ficar remoendo o passado, prefiro ignorar a pessoa e o que ela fez, e isso é quase que um antídoto contra o veneno da mágoa.
Eu sei que precisamos evoluir, afinal, é para isso que estamos aqui neste mundo. Devemos aprender sempre. Mas por enquanto...as escolhas que fiz na vida, me trouxeram tanto amargor que ainda tenho muito a evoluir, e quem sabe um dia, conseguirei ter meu coração menos envenenado. Mas neste processo evolutivo, antes de aprender a perdoar os outros, tenho que primeiro aprender a me perdoar.
Realmente, perdoar é um dom divino!

20 de jan. de 2009

10 vantagens de ser solteira...

1. Você não é CORNA;

2. Não perde tempo imaginando se está sendo traída, onde ele está, o que está fazendo;

3. Pode paquerar sem dor na consciência;

4. Não dá satisfação;

5. Usufrui mais de si mesma;

6. PODE TER UM AMOR EM CADA PORTO (conhece várias línguas);

7. Conseqüentemente você viaja mais;

8. Não sofre por amor (só por falta);

9. Tem tempo para estudar e trabalhar;

10. E se você ainda não encontrou a sua metade da LARANJA, encontre a metade do LIMÃO, adicione vodka , açucar e gelo e seja FELIZ.

OBS: Enquanto não encontrar o CERTO divirta se com os ERRADOS...
(Camila Tavares)

18 de jan. de 2009

As mulheres de 30

O que mais as espanta é que, de repente, elas percebem que já são balzaquianas. Mas poucas balzacas leram A Mulher de Trinta, de Honoré de Balzac, escrito há mais de 150 anos. Olhe o que ele diz:
'Uma mulher de trinta anos tem atrativos irresistíveis. A mulher jovem tem muitas ilusões, muita inexperiência. Uma nos instrui, a outra quer tudo aprender e acredita ter dito tudo despindo o vestido. (...) Entre elas duas há a distância incomensurável que vai do previsto ao imprevisto, da força à fraqueza. A mulher de trinta anos satisfaz tudo, e a jovem, sob pena de não sê-lo, nada pode satisfazer'.

Madame Bovary, outra francesa trintona, era tão maravilhosa que seu criador chegou a dizer diante dos tribunais: 'Madame Bovary c'est moi'. E a Marilyn Monroe, que fez tudo aquilo entre 30 e 40?

Mas voltemos a nossa mulher de 30, a brasileira-tropicana, aquela que podemos encontrar na frente das escolas pegando os filhos ou num balcão de bar bebendo um chope sozinha. Sim, a mulher de 30 bebe. A mulher de 30 é morena. Quando resolve fazer a besteira de tingir os cabelos de amarelo-hebe passa, automaticamente, a ter 40. E o que mais encanta nas de 30 é que parece que nunca vão perder aquele jeitinho que trouxeram dos 20. Mas, para isso, como elas se preocupam com a barriguinha!

A mulher de 30 está para se separar. Ou já se separou. São raras as mulheres que passam por esta faixa sem terminar um casamento. Em compensação, ainda antes dos 40 elas arrumam o segundo e definitivo.
A grande maioria tem dois filhos. Geralmente um casal. As que ainda não tiveram filhos se tornam um perigo, quando estão ali pelos 35. Periga pegarem o primeiro quarentão que encontrarem pela frente. Elas querem casar.

Elas talvez não saibam, mas são as mais bonitas das mulheres. Acho até que a idade mínima para concurso de miss deveria ser 30 anos. Desfilam como gazelas, embora eu nunca tenha visto uma (gazela). Sorriem e nos olham com uns olhos claros. Já notou que elas têm olhos claros? E as que usam uns cabelos longos e ondulados e ficam a todo momento jogando as melenas para trás? É de matar.

O problema com esta faixa de idade é achar uma que não esteja terminando alguma tese ou TCC. E eu pergunto: existe algo mais excitante do que uma médica de 32 anos, toda de branco, com o estetoscópio balançando no decote de seu jaleco diante daqueles hirtos seios? E mulher de 30 guiando jipe? Covardia.

A mulher de 30 ainda não fez plástica. Não precisa. Está com tudo em cima. Ela, ao contrário das de 20, nunca ficou. Quando resolve, vai pra valer. Faz sexo como se fosse a última vez. A mulher de 30 morde, grita, sua como ninguém. Não finge. Mata o homem, tenha ele 20 ou 50. E o hálito, então? É fresco. E os pelinhos nas costas, lá pra baixo, que mais parecem pele de pêssego, como diria o Machado se referindo a Helena, que, infelizmente, nunca chegou aos 30?

Mas o que mais me encanta nas mulheres de 30 é a independência. Moram sozinhas e suas casas têm ainda um frescor das de 20 e a maturidade das de 40. Adoram flores e um cachorrinho pequeno. Curtem janelas abertas. Elas sabem escolher um travesseiro. E amam quem querem, à hora que querem e onde querem. E o mais importante: do jeito que desejam.

São fortes as mulheres de 30. E não têm pressa pra nada. Sabem aonde vão chegar. E sempre chegam.

Chegam lá atrás, no Balzac: 'A mulher de 30 anos satisfaz tudo'.

Ponto pra elas.
(Mário Prata)

Sentimentos

SAUDADE é quando, o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue;
LEMBRANÇA é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo;
ANGÚSTIA é um nó muito apertado bem no meio do sossego;
PREOCUPAÇÃO é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair de seu pensamento;
INDECISÃO é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa;
CERTEZA é quando a idéia cansa de procurar e pára;
INTUIÇÃO é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido;
PRESSENTIMENTO é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista;
VERGONHA é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora;
ANSIEDADE é quando sempre faltam muitos minutos para o que quer que seja;
INTERESSE é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento;
SENTIMENTO é a linguagem que o coração usa quando precisa mandar algum recado;
RAIVA é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes;
TRISTEZA é uma mão gigante que aperta seu coração;
FELICIDADE é um agora que não tem pressa nenhuma;
AMIZADE é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros;
CULPA é quando você cisma que podia ter feito diferente, mas, geralmente, não podia;
LUCIDEZ é um acesso de loucura ao contrário;
RAZÃO é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato;
VONTADE é um desejo que cisma que você é a casa dele;
PAIXÃO é quando apesar da palavra 'perigo' o desejo chega e entra;
AMOR é quando a paixão não tem outro compromisso marcado.
(Mário Prata)

Eu sei

"Eu sei que os sonhos são pra sempre
Eu sei aqui no coração
Eu vou ser mais do que eu sou
Para cumprir as promessas que eu fiz
Porque eu sei que é assim
Que os meus sonhos dependem de mim

Eu vou tentar
Sempre
E acreditar que sou capaz
De levantar uma vez mais
Eu vou seguir
Sempre
Saber que ao menos eu tentei
E vou tentar mais uma vez
Eu vou seguir

Não sei se os dias são pra sempre
Guardei você no coração
Eu vou correndo atrás
Aprendi que nunca é demais
Vale a pena insistir
Minha guerra é encontrar minha paz..."
(Marina Elali)
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Se preenchermos nossa vida somente com coisas pequenas, as coisas realmente importantes nunca terão espaço.

14 de jan. de 2009

As aparências enganam

Num orfanato, igual a tantos outros que enxameiam por toda parte, havia uma pobre órfã, de oito anos de idade.
Era uma criança lamentavelmente sem encantos, de maneiras desagradáveis, evitada pelas outras, e francamente malquista pelos professores.
Por essa razão, a pobrezinha vivia no maior isolamento. Ninguém para brincar, ninguém para conversar...
Sem carinho, sem afeto, sem esperança... Sua única companheira era a solidão.
O diretor do orfanato aguardava ansioso uma desculpa legítima para livrar-se dela.
E um dia apresentou-se, aparentemente, uma boa desculpa. A companheira de quarto da menina informou que ela estava mantendo correspondência com alguém de fora do orfanato, o que era terminantemente proibido.
- Agora mesmo, disse a informante, ela escondeu um papel numa árvore.
O diretor e seu assistente mal puderam esconder a satisfação que a denúncia lhes causara.
Vamos tirar isso a limpo agora mesmo, disse o superior.
E, somando-se ao assistente, pediu para que a testemunha do delito os acompanhasse a fim de lhes mostrar a prova do crime.
Dirigiram-se os três, a passos rápidos, em direção à árvore na qual estava colocada a mensagem.
De fato, lá estava um papel delicadamente colocado entre os ramos.
O diretor desdobrou, ansioso, o bilhete, esperando encontrar ali a prova de que necessitava para livrar-se daquela criança tão desagradável aos seus olhos.
Todavia, para seu desapontamento e remorso, no pedaço de papel um tanto amassado, pôde ler a seguinte mensagem:
"A qualquer pessoa que encontrar este papel: eu gosto de você."
Os três investigadores ficaram tão decepcionados quanto surpresos com o que leram.
Decepcionados porque perderam a oportunidade de livrar-se da menina indesejável, e surpresos porque perceberam que ela era menos má do que eles próprios.

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Muitas vezes julgamos as pessoas pelas aparências, embora saibamos que estas são enganadoras. E o pior é que, se as aparências não nos agradam, marcamos a pessoa e nos prevenimos contra ela e suas atitudes. Uma antiga e sábia oração dos índios Siuox, roga a Deus o auxílio para nunca julgar o próximo antes de ter andado sete dias com as suas sandálias. Ou seja, antes de criticar, julgar e condenar uma pessoa, devemos nos colocar no seu lugar e entender os seus sentimentos mais profundos; aqueles que talvez ela queira esconder de si mesma, para proteger-se dos sofrimentos que a sua lembrança lhe causaria.

13 de jan. de 2009

A opção Ideal

Narra uma lenda que um príncipe poderoso caiu em mãos inimigas que decidiram tirar-lhe a vida, condenando-o à forca.

Dada sua linhagem nobre, o rei dos inimigos lhe propôs um acordo. Se ele conseguisse decifrar um certo enigma, sua vida seria poupada. Para isso, concedeu-lhe a liberdade de procurar a resposta por três dias.

Com a pergunta lhe fervendo na cabeça, o príncipe começou a buscar entre os habitantes do lugar quem o pudesse ajudar a encontrar a solução.

A pergunta era: o que mais deseja uma mulher?

Ao final do terceiro dia, já desanimado e antevendo sua morte na forca, o príncipe encontrou uma mulher muito feia. Na boca, somente dois dentes. Os cabelos desgrenhados. As vestes sujas. Era chamada por todos, pelo seu aspecto horrível, de bruxa.

Ela disse que tinha a resposta. Mas exigia que, tendo salva a vida, ele voltasse e casasse com ela.

Não desejando morrer, ele consentiu e ela lhe disse: 'o que mais deseja uma mulher é ter soberania sobre a sua vida.'

Com a resposta, o príncipe teve poupada a sua vida e voltou para casar com a bruxa. Não queria, mas tinha prometido. Triste destino o meu, pensava. Casar com uma bruxa.

Entristecido, na noite de núpcias, sentou-se na cama aguardando a noiva de horrível aspecto. Qual não foi sua surpresa quando ela se apresentou belíssima, num vestido branco, com cabelos louros, olhos azuis brilhantes e um sorriso perfeito.

Como pode?, Perguntou o príncipe.

É que esqueci de lhe falar que durante o dia eu sou bruxa e à noite viro uma linda mulher. Agora, você pode escolher: quer que eu seja bruxa de dia ou de noite?

Ele olhou para aquela figura maravilhosa e disse: deixo que você escolha se quer ser bruxa à noite e donzela durante o dia ou o contrário.

A noite foi extraordinária. No dia seguinte, ao raiar do sol, o príncipe abriu os olhos e surpreso, viu deitada ao seu lado, a jovem maravilhosa da noite anterior.

Como?, Falou ele, você não disse que durante o dia virava bruxa?

Meu amor, falou ela, como você deixou que eu decidisse sobre o que quisesse ser e quando quisesse, eu decidi ser donzela de dia e de noite.

Lembra que eu lhe falei que o que mais deseja uma mulher é a soberania sobre a sua vida, poder decidir sobre sua própria vida?

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No mundo existem pessoas assim. Fora do lar, no contato com as pessoas são excelentes. Gentis, atenciosas, ponderadas.
Basta que adentrem o lar para se tornarem déspotas. Gritam, exigem, magoam.
Acreditam que o seu lar é seu reino e ali tudo podem fazer, sem limites.
Também existem as criaturas que no campo profissional, no trato social são ríspidas, grosseiras, exigentes em demasia.
E, no entanto, com a esposa, os filhos são dóceis, educados, prestativos.
O que ser, como ser e quando ser é decisão individual. Mas quando optarmos por sermos bons o dia todo, em todo lugar, com todas as pessoas, o mundo se tornará um lugar muito melhor para viver amar e ser feliz.

6 de jan. de 2009

Um novo ano...

Um novo ano começa... aos poucos tudo vai para seu devido lugar. Será mesmo que é tão simples assim?
Não! Não é nada simples. É hora de mudanças. Novos planos... novos projetos... novas metas... novos objetivos...
Chegou a hora de realmente analisarmos tudo que foi feito, ou não, no ano que passou. Durante as festas de final de ano fazemos votos de felicidade, paz, amor, união... Mas não paramos para pensar: Por que no ano que passou não fui tão feliz quanto desejava? Por que muitas vezes não tive paz na minha vida? Por que muitas vezes não me senti amada conforme desejava? Por que senti tantas vezes que tinha amado menos do que deveria? Por que não estive tão unida quanto gostaria, com aqueles que amo e que também me amam?
Não resolve nada, depois que o ano acabou querermos achar culpados por tudo aquilo que aconteceu ou não. O ano de 2008 passou. El final. The End. La fine.
O que nos resta fazer?
Resta-nos apenas, olhar para 2009 com toda a coragem, e determinar: Neste ano vou fazer tudo que for possível, e muitas vezes o impossível, para que todos os meus votos da virada do ano se tornem realidade! Vou amar mais; vou ser mais amiga; vou ser mais paciente; lutarei mais por tudo aquilo que acredito e desejo; buscarei minha felicidade e minha realização pessoal onde quer que esteja; serei muito sincera com todos, principalmente comigo mesma; serei FELIZ!
E no próximo ano o balanço geral será com certeza positivo. Terei muito mais para agradecer a Deus, a mim mesma e a todos que contribuíram para minha felicidade.

“Este ano quero paz no meu coração,
quem quiser ter um amigo,
que me dê a mão.

O tempo passa e com ele caminhamos todos juntos
sem parar.
Nossos passos pelo chão vão ficar...”